8 de jun. de 2009

Tempo


O tempo está presente nas nossas vidas a cada segundo que passa, a cada milésimo de segundo, em cada bafo de respiração, em cada pensamento, em cada suspiro... é omnipresente.
Esse mesmo tempo que tem dois lados, o lado mau, o lado bom, a dor e a cura.
Todo o nosso ciclo, depende do tempo... Hoje estou uma jovem mulher, tenho tempo...
Daqui a um tempo, serei uma mulher adulta, tenho tempo.... Daí a mais um tempo serei uma mulher idosa, tenho tempo... mas não, todo o tempo do mundo!
É o tempo que é decisivo para podermos avançar para o ciclo seguinte da nossa construção, é o tempo que delimita as fronteiras do nosso ser, é o tempo que cura as dores (se não curar, alivia), de qualquer forma, é sempre o tempo!
Tivemos um desgosto? Precisamos de tempo para o ultrapassar... no entanto temos que passar por essa dor, para que o tempo chegue quando tem quer chegar e para que esse mesmo tempo aconteça na nossa vida de forma real (não podemos ter um desgosto hoje e estarmos muito bem amanhã, para isso, precisamos de tempo).
Os velhinhos relembram os velhos tempos, a idade jovem pela qual já passaram e foram tantos os acontecimentos que viveram, os tempos que contaram.... podem sofrer de vez em quando, porque a saudade também dói, mas é o tempo... é o tempo que foi, não volta mais...
Estamos noutros tempos agora.
O tempo? É a dor para a cura e a dor procura o tempo, para que com o tempo, possa ficar como estava noutros tempos, para que possa ficar bem.

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