22 de ago. de 2011

Quando me amei de verdade




Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.


Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.

17 de ago. de 2011

Se lembra...


A Dor é Inevitável, O Sofrimento É Opcional...


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Máscaras...



A falsidade em sua concepção traz a pessoa ou a algumas pessoas certos proveitos, proveitos estes até incertos, mas que não importa, ele está ali para agir. A falsidade omiti sua condição, ou se mostra de maneira diferente para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, desmoralizar outras pessoas entre outros. A falsidade anda de mãos dadas com a mentira, que anda de mãos dadas com a ganância, com a intriga, com o despeito, com a inveja, a calúnia.
A falsidade tem duas caras.
Enfim, a falsidade é feia, é suja, é ruim, é cruel e injusta.
O ser falso é pueril, é orgulho, vaidoso e senil, talvez pensa que é o melhor ser da raça, crê que jamais verão sua trapaça.
E o mentiroso vive em disfarces, tem a mente congestionada, não mostra a cara ou muita das vezes até mostra de forma falsa, com medo, encolhe as unhas, esconde os olhos, mune-se deste artifício geralmente em defesa dos seus próprios atos falhos, só que se esquece que a mentira tem perna curta, e a falsidade é facilmente percebida por quem tem coração e alma, por quem ama e é amado, por quem sofre calado com medo de prejudicar o outro, a falsidade é percebida por quem quer ver a verdade ,por quem enxerga que ela está ali,bem perto.
Um dia a máscara cai, vemos que vivemos debaixo da mentira... Assim acordamos, e aquilo tudo foi pra abrir os olhos e ver que, essas máscaras só facilitam, passamos a amar aquela máscara, e odiar quem a carregara por muito tempo...
Agora não ha mais do que fugir...
Eu sei quem você é e quem você foi...